A Leptospirose bovina ocupa posição de destaque entre as doenças infecciosas que atingem a esfera reprodutiva dos bovinos. É responsável por elevados prejuízos econômicos devido aos abortamentos, nascimentos de bezerros mortos ou morte de recém-nascidos. Fertilidade e produção leiteira também sofre quedas.
A doença é uma zoonose, isto é, pode ser transmitida para humanos.
O agente causador dessa doença são bactérias conhecidas por leptospiras. Tais bactérias são capazes de penetrar ativamente através dos olhos, aparelho digestivo, respiratório e genital. Penetra também pela pele ferida ou íntegra, em condições especiais, como quando se permanece por muito tempo em contato com águas contaminadas.
A transmissão se dá pela contaminação de água e alimentos pela urina de animais infectados (os próprios bovinos, suínos, outros animais domésticos e, muito freqüentemente, roedores).
Como reconhecer
Os sinais mais freqüentes da leptospirose em bovinos são febre, anemia e abortamentos no período final da gestação. Lesões do rim também são observadas. Em vacas leiteiras poderá ocorrer infecção da glândula mamária, que pode evoluir para uma mastite.
O diagnóstico se faz basicamente pela identificação dos sintomas, mas requer constatação por exames laboratoriais. Esses exames são realizados no sangue coletado de animais suspeitos e pelo isolamento e identificação do micro-organismo a partir de outros materiais coletados. Considerando que nas fêmeas os principais sintomas são o abortamento e a infertilidade, é conveniente fazer o diagnostico diferencial com outras doenças como brucelose, doenças carências, etc.
Como tratar
Os animais que forem identificados como positivos pelos exames laboratoriais devem ser separados do rebanho, podendo ser descartados (abate) ou tratados com antibióticos injetáveis. É sempre importante nestes casos o acompanhamento do médico veterinário.
Como evitar
O controle da leptospirose animal deve basear-se em três pontos:
1. Eliminação ou isolamento de animais infectados e controle da população de roedores;
2. Proteção dos alimentos e aguadas do contato com a urina de animais infectados;
3. Imunização dos animais sadios com de vacinas polivalentes.
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